terça-feira, 16 de outubro de 2007

Nem com fadinhas a coisa vai lá




Penso que todos nós bem conhecemos a nossa amiguinha das fadinhas e dos amuletos que tantas vezes é falada nos nossos ecrãs lá de casa. Bem, pelo menos era! Com a perspectiva de atrair o povo mais pequeno, a “Floribella” foi uma das grandes apostas de uma das estações de televisão, a SIC.
Através deste lançamento no horário nobre da televisão, a SIC conseguiu obter altas audiências. Pequenos e graúdos colavam-se aos ecrãs a ver aquele poço de bondade perante tudo e todos, ou então, as palhaçadas das más da fita!
Não posso deixar de salientar o talento que Luciana Abreu tem para este papel. Ela é uma jovem ambiciosa que não desiste facilmente dos seus sonhos. E como o bom povo português diz “quem corre por gosto não cansa”!
Como não bastavam as séries da telenovela, também foi criada uma banda… ou muito me engano ou esta gente anda com falta de criatividade! Para combater a concorrência, em vez de criar programas diferentes àqueles que os telespectadores estão habituados a seguir, como forma de aumentar o “impacto” televisivo e a curiosidade dos mais atentos, copiam as ideias dos outros canais. É de doidos, não é?! Isto não se passa apenas com novelas, mas também com os reallity shows recambiados cá para o nosso país.
Como se não chegassem a meia missa as críticas feitas a esta série televisiva “Floribella” nos programas de humor, entre outros, foi criada uma nova fase, a “Floribella 2”. Visto não ter tanto sucesso como a primeira série, talvez pelos telespectadores não estarem à espera de prováveis surpresas, uma vez que não anda nem desanda, esta última foi transferida para o horário de tarde.
Parece que nem as fadas e os amuletos conseguem dar algum ênfase a esta telenovela! Nem os “xinquiuinquis” (nome pelo qual a personagem Flor trata as criancinhas) se recordam que isto ainda existe!
A meu ver, não é a inocente e indecisa Flor que ainda dá algum ânimo ao enredo, mas sim, as bruxas que com as suas partidas vão criando alguns momentos cómicos!
Enfim, sempre à espera de príncipes encantados e sinais da sua mamã ramificada, Floribella vai perdendo aos poucos o olhar atento dos telespectadores (se não perdeu já!).
Com falta de entusiasmo na história e finais indesejáveis, vamos assistindo ao desfecho desta aposta da SIC.
Joana Cordeiro, 11º A

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Artigo muito bom, sim senhora! :D
Discurso adequado, crítico, apelativo. Gostei muito| :D