quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Perdido no Holocausto


O Pianista
é
um filme genuinamente tocante e realista, que remonta à Segunda Guerra Mundial, mais concretamente, ao domínio da Alemanha Nazi sobre a Polónia. Vencedor do Festival de Cinema de Cannes, em 2002, este é um belíssimo retrato do Holocausto, realizado por Roman Polansky e baseado na obra autobiográfica de Wladyslaw Szpilman.
Ora, para um bom filme, tem de existir naturalmente um bom elenco. Nomes
como, Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Frank Finlay, Maureen Lipman, entre outros, foram os verdadeiros responsáveis por esta magnífica produção.
Pura coincidência ou não!? Parece que o actor principal foi escolhido a dedo, pois
Adrien Brody (o sacrificado durante todo o filme), perdeu parentes no Holocausto. Provavelmente, foi nesta perda que o actor se inspirou para a sua notável interpretação. Digo notável, pois Adrien Brody teve de perder 18 quilos para encarnar a personagem e, para além disto, ainda teve a difícil tarefa de mergulhar a sua cabeça dentro de um balde de água, cheio de quanta porcaria há, e isto só para se alimentar (agora imaginemos a quantidade de vezes que Adrien Brody não teve de repetir a cena). O actor encarnou a personagem de um judeu, o que fazia dele mais um entre os milhões a abater pelo senhor do tão afamado e estranho bigode de sempre (Adolfo Hitler).
Uma das principais características de um bom filme é a sua banda sonora, e neste caso, posso afirmar que a música é o espelho do filme. Digamos que o senhor do tão afamado bigode iria gostar deste judeu, apenas pelos seus dotes musicais, pois nesta obra, a banda sonora é formada por harmoniosas melodias que “saem” do piano da personagem interpretada por Adrien Brody.

É caso para dizer que em tempo de guerra toca-se piano!

Sara, 11ºG

3 comentários:

Anónimo disse...

Este é dos meus filmes preferidos no que toca a cenarios da segunda guerra mundial e é sem duvida um grande grande filme com uma historia de levar ás lagrimas qualquer um.

Fátima Inácio Gomes disse...

Tenho esse filme em casa e tenho muito desejo de vê-lo... mas, como sou muito sensível relativamente a certos assuntos, tenho-o evitado. Mais uma vez, o teu artigo veio despertar o meu interesse... e temor. :D
Presta atenção àqueles pormenores que destaquei... podias tê-los evitado, com um pouco de atenção ;)
Quanto à estrutura, está muito bem!

Nuno Areia disse...

muito bom filme... e a banda sonora... Chopin (que tb era polaco), e que "falava pelo piano", é simplesmente fantástico