terça-feira, 16 de outubro de 2007

TRAFFIC - Cada vez mais a realidade em que vivemos…


O filme Traffic de Steven Soderbergh, baseado numa extraordinária série televisiva inglesa, arrecadou justamente os Óscares de melhor filme, actor secundário e de melhor guião.
Esta obra-prima passa-se nos Estados Unidos e na bela, mas contudo, obscura cidade de Tijuana, onde dois polícias, Javier Rodrigues e Ray Castro (Benicio Del Toro e Luís Guzman, respectivamente) aguardam a chegada de um colossal carregamento de cocaína (droga alcalóide, estimulante com alto poder de causar dependência). O filme conta ainda com a presença de, entre outros, Michael Douglas, Don Cheadle, Dennis Quaid, Catherine Zeta-Jones, Steven Bauer, Benjamin Bratt, James Brolin, Erika Christensen.
O realizador utilizou magnificamente a iluminação, pelo que se percebe perfeitamente onde estão os traficantes, utilizando cores mais escuras, e onde se encontram os bem feitores desta história, utilizando cores mais limpas.
O filme em si, mostra a agilidade com que os traficantes conseguem “passar” a droga, ou seja, a facilidade com que os jovens, mais propriamente, conseguem arranjar a mesma. Por outro lado, destaca também os problemas que estas causam na vida dos consumidores, traficantes e familiares. Uma das cenas que melhor o evidencia é quando o juiz da Suprema Corte Americana, Robert Wakefield, nomeado chefe do combate aos narcóticos de Ohio, encontra a sua filha de apenas 16 anos a fumar crack na casa de banho. Outra cena marcante é quando um dos maiores traficantes de droga, ou mesmo, o “rei” da distribuição de droga é preso e deixa a sua mulher grávida, sozinha, sem saber do seu envolvimento nestes negócios.
Confesso que este foi dos poucos filmes das aulas de inglês, ou mesmo o único, que voltei a ver com a sensação de que era a primeira vez que estava a assistir.
Traffic é mesmo um bom filme, bom [repetitivo] e recomenda-se.


Eduarda Correia 11ºA nº. 14

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Está muito bem, Eduarda. Não tem grandes "brilharetes", mas está crítico e apresenta bem o filme, naquilo que o torna "um bom filme". Falta-lhe, talvez, é um pouco de informação (ligeira) sobre o realizador.
Muito bem.