sábado, 24 de maio de 2008

Até onde vamos chegar?


Será que só paramos quando estivermos todos mortos, ou quando estivermos uns contra os outros...? Vivemos num mundo que está em constante mudança, mas numa mudança extremamente rápida. A nível político, social, ambiental, religioso.
Politicamente, focando principalmente Portugal, estamos a passar por uma fase em que os ministros conseguem com que toda a gente fique contra eles, seja pelo não cumprimento das promessas feitas antes da suas eleições, seja pelo fazerem o que mais lhes convém e não olharem aos interesses das pessoas, do povo.
Socialmente, podemos observar que as pessoas estão cada vez mais focadas em si mesmas e não nos outros, mesmo dentro das próprias famílias, cada um puxa o melhor para si, nem que para isso tenha que passar “por cima” de alguém.
As “pequenas” guerras multiplicam-se pelo mundo. Mas agora, pegando nas guerras, não serão elas um bem essencial à vida? Repare que, sem as guerras, não teríamos muitas das coisas que temos hoje em dia, como por exemplo a Internet. Quem conhece a história da Internet sabe que esta começou com o exército americano, para que os soldados pudessem comunicar entre si... Outro exemplo é o GPS, que também foi inventado para fins militares, entre outras tecnologias. Ao que nós chegamos, a ser preciso morrer gente para conseguirmos algum desenvolvimento tecnológico!
Mas há mais, ambientalmente falando estamos mesmo, mas mesmo, muito mal. Isto do aquecimento global tem muitas consequências más que a maioria das pessoas nem imagina. O que umas pessoas pensam é que a temperatura está a aumentar e, por isso, o gelo dos glaciares está a derreter e mais nada. E o resto? A extinção de inúmeras espécies de animais plantas? A destruição de milhões de habitats? E todas as outras consequências? Não é estranho que vulcões que não estavam em actividade há milhares de anos comecem agora a dar sinais de vida, locais onde não nevava mais de setenta, oitenta anos neva hoje em dia, inúmeros furacões todos os dias, uns com mais intensidade do que outros,sismos com muita frequência. Isto tudo são consequências directas e indirectas do que nós estamos a fazer ao nosso planeta.
Religiosamente, não estamos tão mal... ou será que estamos? Será que os padres hoje em dia são fiéis seguidores da fé de Deus? Sim, claro que são! Eles estudam para isso! Mas, infelizmente, nem todos cumprem com os seus deveres. Vemos regularmente na televisão casos de padres que cometem pedofilia. Ou, se não vemos, é porque os casos são abafados... pois, claro que fica sempre mal dizer que o senhor abade fez indecências com uma criança que foi tão adorada por Jesus, ou, que já não fica tão mal e até se fazem filmes sobre isso, que é dizer que, o senhor abade cometeu indecências com uma mulher adulta!
Como podemos ver, em tudo o que nos rodeia, e com tudo com o que nós lidamos diariamente, está a haver uma brusca mudança no sentido de piorar as coisas. Por isso, acho que devemos reflectir um pouco no que fazemos para assim vivermos todos num mundo melhor.


Tiago Luso Coelho, 11ºC

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