segunda-feira, 12 de maio de 2008

Discurso com Tradição


Caso me elejam para presidente, não se irá pagar portagens e não se irá subir os impostos neste país. Vou falar verdade, não aumentarei os impostos.


Estes discursos são de políticos do nosso país. São todos executados com convicção e em voz bem alta (penso que alguns não sabem que o microfone está ligado, ou, então, é para pôr medo a quem escuta, ou ainda para impingir respeito, mas cá a mim não me assustam nada…)
Mas até que ponto estes discursos são confiáveis e verdadeiros? Penso que os bons discursos, que imprimem segurança e confiança, já se extinguiram muito tempo. Formou-se uma tradição [moda? tendência?] em volta dos discursos à qual parece que ninguém quer fugir e quer perder essa tradição.
Criaram-se leis e critérios a seguir, a que nenhum político, nenhum senhor que se diga “político”, quer fugir. Pela minha visão de discurso, uma delas deve-se prometer e fazer “figas” para depois a “cara de pau” ser menor e não lhe pesar tanto na consciência. Outra... bem confesso, não sei, até porque quando vejo estes discursos, acabo por adormecer, apesar dos berros, porque muito sinceramente parece-me que nunca mudam de assunto. E toda a gente sabe que estar sempre a ouvir do mesmo, cansa. Até deve ser mesmo esse o objectivo e, confesso, que o atingem comigo.
Todas estas leis parecem ser “cumpridas à letra” por todos os políticos, (devem ter medo das consequências do não uso). Para todos é uma grande tradição que não se pode extinguir, pois até seria um pecado tal acontecimento.
E mais, para acabar as leis do discurso é fácil ter a verdadeira concretização das promessas, [?] não é verdade?
Cá com os meus botões, as esperanças não são as melhores, este costume vai continuar por muito tempo. E claro, sempre em voz alta, melhor, quase aos gritos…
Resta só questionar, será que as pessoas continuarão a acreditar, a crer nestas caras e ricas palavras dos nossos excelentíssimos políticos?



Letícia 11ºC nº12

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