domingo, 11 de maio de 2008

Sociedade em Falta

Assiste-se hoje a um consenso [?] de sociedade muito pouco actual e verdadeiro. Vários sectores dominantes como o emprego e a economia estão em crise, muito por culpa de estratégias que são implementadas erradamente. É fácil publicar regras sem saber, muitas vezes, se são essas que estão, na realidade, a abrir caminho para a construção de uma sociedade melhor. Dá ideia que a sociedade actual não é nada mais que um regresso a um mundo autoritário, sem liberdade e, sobretudo, sem capacidade de perceber os problemas reais com que esta sociedade se defronta.
A crise é evidente. Quando se fala em sociedade actual, vem rapidamente à memória o sentimento de desgosto e de vergonha que nela [?] são demonstrados em várias situações. No entanto, o primeiro objectivo passa pela aceitação e pelo lutar gradualmente por dar a cor a que pertence verdadeiramente [?] o conceito de Sociedade. De facto, toda a gente erra, mas o problema não está no errar, mas sim na falta de consciência do erro e na continuação do mesmo caminho. É verdade que a sociedade, nos dias de hoje, não se cala, não perdoa, mas sim critica exaustivamente e chega-se à conclusão que a cabeça das pessoas está perdida. Os ricos cada vez estão mais ricos e os pobres estão cada vez mais pobres. Os professores não conseguem lidar com as regras que lhe estão a ser impostas. Trabalham, manifestam-se a favor dos seus ideais, mas não lhes é dada a atenção que merecem e a que têm direito, afinal de contas a sociedade é democrática. Ou talvez não seja. Trabalhadores de pequenas empresas reclamam a falta de condições económicas, que são responsáveis pela sua existência [?]. No fundo, o que interessa são os números e os gráficos que, aparentemente, dão conta que a sociedade está a caminhar passos largos para uma melhoria, mas na verdade não é mais do que uma forma de ter protagonismo em relação a outros países, escondendo o que está por detrás, que não é nada mais, nada menos do que uma miséria a todos os níveis, sobretudo no pensamento.
É previsível o futuro da Sociedade. O que falta não são os problemas, mas sim as soluções, que tardam em chegar. É fulcral que se pense na vida, no papel que cada um tem na sociedade, se mantém a mesma alegria de viver, se a disposição para a mudança está presente na mente de cada um. Quando existir união de todos, existirá, de novo, sociedade, porque este é o seu verdadeiro significado, aquilo que a alimenta. Por isso, que se deixe de lado os conflitos, que só atraem mais conflitos e se ponha no topo a reconstrução daquilo que dá vida a um País, a sociedade.


Pedro Macedo, 11º E

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