quinta-feira, 4 de junho de 2009

Amizade, um pilar essencial…





Costuma-se dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras. Pois bem, o que dizer desta?! A simples e perfeita harmonia entre estes dois “bichinhos” espelha o que uma verdadeira e coesa amizade é capaz de construir.
Seja qual for a pessoa em causa, por mais forte e resistente que seja interiormente, não conseguiria suportar a frustração de estar só e de não ter um laço de amizade.
Eu, um mero ser humano como outro qualquer, não fujo à regra. É com base nos amigos que tenho de longa data e naqueles que vou conquistando durante o percurso de vida que vou trilhando, que eu encontro o meu alento interior.
Não tenho a mínima ideia (e ainda bem), da sensação de estar só, de querer dizer um simples – Olá! – e não poder, de ter a simples vontade de levantar o braço e acenar a um amigo e não poder, de desejar cumprimentar alguém e saber que a única mão disponível ser a outra que possui (e isto se não for maneta). Pior que isto, é saber que, no dia seguinte, nada muda e de ter, junto ao peit,o uma rude, dura e ingrata dor à qual se chama solidão.
Para ser honesto, acho que o grupo de pessoas a que chamamos solitárias não passam de um aglomerado de células do mais variado género, que buscam uma razão de cá estarem. Que buscam a resposta para o significado do “estar só e não ter ninguém em seu redor” a quem possam levantar num gesto piedoso e vagaroso, erguer a cabeça, nem que fosse só para pestanejar, apenas para depois sentirem o “feed-back” da parte de alguém como: "Olá, está tudo bem consigo?" Ou a natural palmadinha nas costas e sentir o peso de algo a mais sobre o seu corpo.
Agora, pergunto eu: Porque é que ainda há pessoas assim? Por vontade própria de quererem sofrer sós? Por culpa das outras pessoas serem preconceituosas ou anti-sociais? Francamente, não sei, portanto espero que o caro leitor mo diga.

Porém, ainda assim, a maioria das pessoas sabem o que é ter um amigo, e quando digo ter um amigo é mesmo ter um amigo, um amigo que se importe connosco, um amigo que nos levante a auto-estima e o ânimo quando nos sentimos em baixo, por mais profundo que seja esse poço de frustração e dor, um amigo que nos momentos correctos nos critique com a intenção de nos mostrar que estamos errados e, acima de tudo, um amigo que nos estime por um longo período de tempo e vice-versa. Agora, amigos de interesses é do que não faltam hoje em dia e desses mais vale manter distância.
Um verdadeiro amigo não se guarda junto ao peito, guarda-se junto à alma, para que de lá nunca mais torne a sair.



Marcelo Veloso, 12ºB

4 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Mais um texto sobre a amizade. :)
É um óptimo sinal que este tema vos toque tanto. Que esse espírito perdure sempre nos vossos corações.

Bézitah disse...

Julguei que fosses falar do Nicolau, até estive ansiosa e afinal... :)

Sá disse...

andas muito sentimental....humm

......É claro q eu me encluo nos amigos de longa data ;D

Fátima Inácio Gomes disse...

incluo!...