domingo, 26 de setembro de 2010

As férias são para aproveitar

Ai, as férias… aquele pseudo curto período de tempo em que muita gente aproveita para relaxar, para pensar e, principalmente, para aproveitar! Também há quem nem sequer repare na altura das férias ou, simplesmente, vê-as a passar à sua frente como se fossem um comboio partindo, levando consigo alguém de quem precisamos.

E tu? Sim, tu que estás aí desse lado! Não está na altura de passar umas férias, em vez de deixares que elas passem por ti? Pois eu acho que sim. Não tens nada que fazer? Nada que te preencha um espaço vazio, seja felicidade ou até mesmo, algum bem material? Então inventa qualquer coisa, nem que seja uma ideia totalmente parva, pois assim tens futuro certo na política.
Da minha parte, tenho a dizer que tenho tanto tempo de férias, que preciso de pensar ainda mais do que no período escolar – tendo em conta que nenhum professor vai ler isto – para descobrir alguma coisa interessante para fazer, mas a verdade é que acabo sempre por encontrar algo novo para fazer. No entanto, estar tranquilo da vida, sem ter que pensar nas obrigações, é algo que não troco por nada. Este verão, e de certo modo também nos outros, fiz muitas coisas com os meus amigos, desde ir à piscina, até fazer canoagem no rio ou, simplesmente, sair; passeei com os meus pais, saí com o meu irmão e passei também algum tempo comigo mesmo, em casa.
De tudo isso o que mais me marca são, sem dúvida, as saídas com os amigos, onde corremos, conversamos, rimos e até criticamos, mas apesar de alguns seguirem rumos diferentes, espero que nunca se esqueçam dos outros. Mas com três meses de descanso, que eu acho que aproveitei bem, há tempo para tudo e ,obviamente, para reencontrar esses e outros amigos.
E quem é que se esquece do calor abafante e agradável mutuamente [?], das festas e saídas com os amigos, dos “programas familiares”, das paisagens e das caras que transmitem descontracção, recordadas através de uma simples máquina, ou até mesmo dos momentos solitários, a reflectir sobre as nossas vivências e experiências? Ninguém se esquece.

Chega então o princípio do fim das férias, quando revemos aqueles amigos há algum tempo “desaparecidos” e recordamos com eles as férias. É agora que o saboroso calor some e é como se, ao chegar de novo ao local de estudo ou trabalho, estivéssemos a entrar num deserto gelado, que mais tarde ou mais cedo, refresca o nosso cérebro para outra realidade.

É agora que chegamos à escola, prontos para mais um ano de sofrimento e escrevemos para a professora de Português, uma perspectiva pessoal sobre as férias.

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

"E tu? Sim, tu que estás aí desse lado! Não está na altura de passar umas férias"... completamente de acordo! as minhas foram curtas, mesmo querendo passar por elas! :)

Gostei da abordagem, Pedro, apesar da confessada falta de inspiração. Haverá muitos temas e muitas possibilidades potencialmente inspiradoras, agora que as férias acabaram ... :)