domingo, 2 de novembro de 2014

Manifesto Anti Beber Para Esquecer por Bruna Araújo






Estúpido ser o que inventou o “beber para esquecer”. Estaria ele em apuros, com problemas? Certamente estaria, mas beber não seria a sua solução, ai não não!

Basta, bêbedos das más alturas, basta de corroer lentamente a vida com esse ácido que é a bebida! Veem nela um refúgio, um escape… São loucos, ai são são! São loucos esses destruidores da dádiva que nos é oferecida.

É um anestésico momentâneo, um analgésico que torna invisível a dor interior… são loucos! São loucos esses que não se apercebem que é fachada!
Bebem para matar a dor, mas esquecem-se que se matam é a si. Por detrás da máscara curandeira, está a foice da morte… E que rápido ela atinge! 

Morra a bebida, morra! Zás.

Inocentes esses que se deixam contaminar por tal adição. Imprudentes. De que lhes vale se, na manhã seguinte, volta tudo a cair ao chão? Que lucram vocês, tolos, com umas horas de anestesia? Não sejam cobardes e não ambicionem viver na fantasia. Olhem que vos cresce no fígado uma patologia!

Beber para esquecer não acaba com os problemas, nem traz nenhuma melhoria, apenas os adia. Abaixo com esta epidemia!
A bebida contamina, intoxica. A bebida turva a perceção! A bebida é nefasta, ilusiva. E se a bebida for a cura, eu prefiro morrer logo!

Morra a bebida, morra! Zás.


Bruna Araújo, 12ºC.

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...


Hoje parece que os manifestos vêm aos pares...

O teu emparelha com o do João ;-)
(mas com asunto mais grave)